Eflúvio Telógeno: queda de cabelo difusa
O Eflúvio Telógeno é uma condição que se caracteriza pelo aumento da queda de cabelo difusa, e por vezes temporária, que pode acontecer por uma série de fatores.
ler maisPeladas? Cabelo ralo? Clareiras no topo da cabeça? Laterais sem um fio à vista? Problemas relacionados com substâncias capazes de alterar as condições do organismo podem enfraquecer o sistema imunológico, gerar inflamação, afetar os folículos pilosos e causar a queda de cabelo hormonal.
Só num dia perdemos cerca de 150 fios de cabelo. E isso é normal, o problema é quando a queda se intensifica e nem precisa de contar os cabelos para se aperceber de uma queda de cabelo hormonal, pois verifica que há fios em excesso na escova, no ralo da banheira, no chão, roupa… Fios que denunciam um problema que pode afetar a sua autoestima.
Da testosterona a Síndrome do Ovário Poliquístico, passando pelo stress e má alimentação, conheça as principais causas e tipos de queda de cabelo hormonal. E decida-se a dar conta deles… antes que eles deem conta de si!
São várias as causas da queda de cabelo hormonal associadas, como é evidente, a alterações hormonais, ou seja, a substâncias que se encontram em desequilíbrio no organismo. Entre elas…
Regiões do couro cabeludo com maior sensibilidade à testosterona podem provocar queda do cabelo no homem. Por outro lado, homens que produzem muito DHT ou dihidrotestosterona (uma substância que atinge diretamente os folículos do cabelo em quem tem calvície androgenética) podem ficar calvos.
Já as mulheres, apesar de terem porções pequenas de testosterona no organismo, quando sujeitas a um desequilíbrio hormonal (quando a relação entre as hormonas femininos e masculinos está mal) podem ter a testosterona em demasia e ganhar muita oleosidade no couro cabeludo que por sua vez, pode levar o cabelo a começar a cair.
O cortisol é uma substância produzida pelas glândulas suprarrenais que serve para reduzir inflamações, manter os níveis de açúcar no sangue e ajudar a regular a pressão arterial. Também é uma das hormonas do stress.
Então quando há um desequilíbrio seja por produção em excesso ou pela falta dele, leva a doenças importantes principalmente nos casos em que a situação se mantém ao longo do tempo.
Em resposta a uma situação de stress, o nível de cortisol no organismo aumenta e isto pode causar desequilíbrios, inflamação, excesso de oleosidade daí a dermatite seborreica e por vezes, queda de cabelo e alopecia. Portanto a que ter cuidado com o stress crônico que além da queda de cabelo pode levar a quadros de ansiedade e depressão.
Problemas de tiroide e reações hormonais a mudanças no sistema autoimune, podem causar o enfraquecimento ou perda do cabelo.
Tanto o hipertiroidismo quanto o hipotiroidismo são disfunções hormonais responsáveis pela queda de cabelo em homens e mulheres de qualquer faixa etária. Quem tem problema de tireoide além da queda de cabelo, os fios normalmente tem um aspeto frágil, baço e quebradiço.
Um dos efeitos secundários da menopausa é a queda de cabelo, já que durante este período pode haver uma diminuição acentuada de estrogénio, que leva ao desequilíbrio entre as hormonas masculinas e femininas, o que provoca entre outras coisas uma queda dos níveis de colagénio, um dos principais responsáveis pela saúde do cabelo.
Mulheres com Síndrome do Ovário Poliquístico podem ter problemas capilares devido a um desequilíbrio hormonal e maior sensibilidade às hormonas masculinas que causam excesso de testosterona.
A gravidez é um momento de stress para o organismo, há muitas alterações hormonais e morfológicas, fora isto a ingesta de nutrientes tem de ser repartida entre mãe e feto.
Entretanto como os níveis de progesterona estão altos durante a gravidez, os cabelos normalmente mantem-se bonitos e saudáveis, embora alguns casos pontuais possam apresentar alguma queda de cabelo (na maior parte das vezes por carência de nutrientes).
Já no pós-parto com a desregulação dos níveis hormonais (queda abrupta dos níveis de progesterona), há um aumento da queda de cabelo que tende a regularizar-se com o tempo sem necessidade de tratamento.
Em casos de queda de cabelo severa a paciente deve procurar ajuda do médico para avaliar o tratamento adequado.
Algumas pilulas contracetivas são benéficas para a saúde capilar prevenindo inclusivamente a queda de cabelo em mulheres com desequilíbrios hormonais. Outras, entretanto, podem ter o efeito contrário prejudicando a saúde capilar e levando a queda de cabelo. Portanto a escolha do contracetivo deve ser controlada sempre pelo médico.
O stress constante dos tempos modernos, acaba por aumentar a adrenalina, cortisol gerando inflamação e desequilíbrio hormonais, o que pode enfraquecer o cabelo e até levar à sua queda.
Efetivamente, alterações hormonais podem provocar queda de cabelo e por isso convém identificar alguns dos principais tipos de queda de cabelo hormonal que podem estar a afetá-lo.
A calvície ou alopécia androgenética é um dos principais tipos de queda de cabelo hormonal. Afeta mais os homens porque está diretamente associada à presença de testosterona e caracteriza-se pela diminuição da espessura dos fios de cabelo e encurtamento do ciclo de crescimento capilar, o que leva à perda de cabelo localizada, nomeadamente no topo ou zona frontal da cabeça.
Pode ser irreversível. As mulheres também podem ter alopécia androgenética entretanto esta caracteriza-se por um afinamento difuso dos fios de cabelo, ou seja por toda a cabeça, diferente dos homens que costuma ser apenas localizado na parte superior.
O eflúvio telogénico ou alopecia difusa é uma desregulação hormonal temporária motivada por acontecimentos externos como stress, cirurgia, febre, dieta, entre outras e que se caracteriza por uma queda de cabelo generalizada ou difusa. Na maioria dos casos, a perda de cabelo é temporária.
Se são as hormonas os fatores que causam a queda de cabelo hormonal, para tratar o problema há que reverter a situação e regressar a um equilíbrio que acabe por devolver aos folículos capilares a força e a saúde perdida. Porém, o tratamento para a queda de cabelo hormonal depende da causa e tipo de queda de cabelo, e nesse sentido convém consultar um médico especialista.
Em muitos casos, o cabelo volta a crescer passada a fase em que o organismo está descompensado e é uma questão de ter paciência e aguardar.
Noutros casos é necessário recorrer a medicamentos, por exemplo quando a queda de cabelo é causada por um mau funcionamento da tiroide, ou a suplementação e mudanças no estilo de vida quando causada por falta de vitaminas e outros micronutrientes, incluindo vitaminas para queda de cabelo.
Mas também pode acontecer que a queda seja irreversível e o tratamento – ou resolução do problema – passe por uma pequena cirurgia de transplante capilar.
Mais vale prevenir a queda de cabelo hormonal do que remediar, não é verdade? Pois o mais importante é ter uma vida saudável pois o equilíbrio é a chave do sucesso. E também a limpeza e hidratação do cabelo são fundamentais, bem como investir em produtos capilares adequados ao seu tipo de cabelo e couro cabeludo.
Depois, deve evitar o uso excessivo de químicos e secadores de cabelo, fazer uma alimentação equilibrada, exercício físico e desenvolver bons hábitos de sono, entre outras rotinas que reduzem os níveis de stress e ansiedade.
Quando já há sinais de queda acentuada é preciso agir, seja com vitaminas para queda de cabelo, seja através de produtos capilares, medicamentos ou – porque não? – de um transplante capilar: transferindo cabelo de uma zona farta para uma zona calva!
Se mesmo assim, prevenir a queda de cabelo não é for suficiente, consulte-nos!